Gaiola de pássaro, azul e amarela
Velas quentes e janelas vazias
Traçando sorrisos de retratos
Feitos para desaparecer

As flores nunca falam
Elas nunca querem, elas nunca precisam
Em um berço dourado
Elas são deixadas para apodrecer, mas nunca sangrar

Olhos prateados, espelho, espelho
Fio em madeira e aço
Guarde o que pode ser guardado
E levante-se para ver qual irá se ajoelhar

Me disseram para esperar
Mas por que deveria haver silêncio?
Rendas bonitas amanhecendo
Tecendo capas de ouro

E emoldurando rostos abafados
Eu posso ser diferente
Eu não posso ser manipulado!

Jardim perene
Era oque pensei que iria ver
Galhos encontram meus os
Seus beijos abrem-se ravinas

Cercas congeladas em uma dança
Eles ainda não se apresentaram
Saio de casa e da baronesa
Enterrada no ado

Encontrei-me no futuro
(Livremente)
(Distante)
(Livremente)
(Distante)
(Livremente)
(Distante)
(Livremente)
(Distante)

Uma voz como a de um sino
Nos mantém seguros
Do futuro

(Livremente)
(Distante)
(Livremente)
(Distante)
(Livremente)
(Distante)