Que bonitas primaveras
Todas cheias de quimeras
Nossa filha completou
Foi quando sem piedade
Iludida na vaidade
Você me abandonou
Como ainda era criança
Perdeu a sua lembrança
E nunca mais reclamou
Aquela fotografia
De você que eu possuía
Rasguei pra ela não vê
Mesmo assim amargurado
Ocultei o seu ado
Para não vê-la sofrer
Com a sua triste ausência
Aquela santa inocência
Conseguiu me esquecê
Entretanto certo dia
Quando ela percebia
Que as suas amiguinhas
Tinha uma criatura
De carinho e ternura
Que chamavam de mãezinha
Me deixou na indecisão
Querendo saber então
Por que é que ela não tinha
Sem saber o que dizer
Eu lhe disse que você
Neste mundo não vivia
Lá no quarto num cantinho
Ela fez um altarzinho
Onde reza todo o dia
Pela sua intenção
Oferece a oração
Pra Virgem Santa Maria
Agora que estás de volta
A bater na mesma porta
Deste lar que já foi teu
Está aberta, vá entrando
Nossa filha está brincando
Veja como ela cresceu
Peço não lhe diga nada
Não chame de filha amada
Pra ela você morreu
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