A Boca Repentina (Part. Nina Ferreira)
Composição: Alfredo Albuqerque.
Moça, que me deixa aqui sozinho Nesse imenso desalinho, já não sei nem respirar Afinal, o ar que quase não respiro Vem da boca repentina de você a me beijar No quintal da sua casa sob a lua intrometida Que ilumina o que não é prá revelar Moça, deixe de capricho e vem correndo para onde Estarei te esperando com o peito ofegante Da ausência a que você me condenou Inclusive, traga um pouco de perfume No cangote amorenado feito para enlouquecer Meus sentidos tanto tempo adormecidos Esperando pelo dia em que meu corpo fosse ter O retorno do teu corpo atrevido Se enroscando até gemer Moça, que me deixa aqui sozinho Nesse imenso desalinho, já não sei nem respirar Afinal, o ar que quase não respiro Vem da boca repentina de você a me beijar No quintal da sua casa sob a lua intrometida Que ilumina o que não é prá revelar Moça, deixe de capricho e vem comigo Para a gente se ajeitar